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Grandes empresas conseguem inovar?
Este é um dos maiores dilemas dos negócios contemporâneos, para os quais rapidez e flexibilidade tornaram-se disciplinas centrais para a inovação – muito mais do que o acesso à tecnologia.
Uma das soluções encontradas é a criação de Células de Inovação, com atuação independente e razoavelmente protegida do negócio principal. Vemos esta solução no projeto Drinkfinity (Pepsico) e no lançamento do Véa (Mondeléz), por exemplo.
Outra saída possível, e que permite resultados ainda mais disruptivos, é pela porta da Inovação Aberta. Através de diferentes programas de aproximação com start-ups, instituições de pesquisa ou pesquisadores independentes, os negócios buscam ser mais expostos à velocidade e tolerância ao risco que são típicos destes ambientes. Exemplos desta solução, em alimentos, no Brasil, incluem a Planta, a Aceleradora Jasmine e o b.Connect da BRF.
Para entender os reflexos deste jovem programa de aproximação com start-ups na capacidade inovadora da BRF, esta semana vamos conversar com Kelly Galesi, que é Head do b.Connect.
b.Connect é o programa da BRF que conecta as diversas áreas do Negócio ao mundo das start-ups para acelerar a inovação da Companhia. A missão do programa é colocar a BRF como participante ativa na construção de uma indústria do alimento cada vez mais sustentável.
Entre as motivações da iniciativa pode-se destacar o poder da inovação de acontecer em todo lugar e não somente dentro da Companhia e do potencial de soluções construídas de forma colaborativa.
Quaisquer start-ups cujas soluções quando aplicadas à nossa cadeia atual tragam um real benefício, auxiliando na produtividade, eficiência e sustentabilidade de toda a indústria, além de start-ups que estejam desenvolvendo soluções totalmente inovadoras no mundo dos alimentos.
Sobre o estágio de maturidade, o foco do programa é a busca de start-ups que já tenham um produto rodando.
Sim, pois além de ser uma forma de buscar oportunidades para portfólios futuros, muitas vezes acabamos por meio de produtos chegando a novos processos que podem melhorar nossos produtos atuais.
O aprendizado em todos os sentidos tem sido muito intenso. Seja:
Envolve a divulgação de desafios, mas também algumas conexões são feitas em sentido inverso – as start-ups já chegam com soluções que sabem ser atraentes para nosso negócio.
Atualmente, temos diversos desafios sendo trabalhados, alguns deles estão relacionados diretamente aos produtos e às embalagens atuais, por exemplo.
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Essa é uma das premissas do programa, afinal sabemos da nossa competência internamente, mas também precisamos reconhecer que muitas inovações podem surgir nos lugares mais inesperados.
Uma das provocações que mais fazemos aos nossos times é buscar soluções, por exemplo, em mercados totalmente diferentes dos nossos. Soluções que hoje são usadas para determinado fim, mas podem muito bem ser aplicadas de uma forma diferente e assim resolver desafios nossos. E inovações assim só serão encontradas se permitirmos olhar para fora e co-desenvolver soluções com parceiros externos.
Em se tratando da iniciativa b.Connect, os líderes da Companhia compreendem que as soluções de fato mais inovadoras levam um pouco mais de tempo para serem desenvolvidas. Mas o que buscamos na gestão do programa como um todo é balancear os projetos, garantindo um mix de iniciativas de curto, médio e longo prazo.
A maior barreira da inovação está dentro das próprias pessoas, pois elas precisam ter mindset aberto ao novo, serem mais flexíveis, terem tolerância ao erro e permitirem o aprendizado.
O programa depende das pessoas para acontecer e escalar dentro da Companhia e isso muitas vezes não é uma tarefa fácil. Há uma grande diferença de perfil entre as pessoas e os departamentos.
Na minha opinião, o maior aprendizado até o momento é justamente o ponto que tocamos acima: pessoas.
Mais do que novos processos, soluções inovadoras ou tecnologias disruptivas, o que faz com que a inovação aconteça dentro de uma organização assim são as pessoas que fazem parte do time.
Start-ups interessadas em participar do programa da BRF podem se cadastrar aqui.
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Você pode complementar esta leitura com este ebook da KPMG sobre o assunto.
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